Um dos Santos Mais Populares do Mundo
Havendo viajado muito, por todo o mundo, e sendo meu hábito visitar todas as igrejas católicas com que me deparo no percurso, há algo que, logo que entro, após um momento de recolhimento, procuro: a imagem de Santo António. É muito rara a igreja onde a imagem deste Santo não se encontre exposta ao culto dos fiéis. Costumo rezar junto dela e fotografá-la. Como tal poderia apresentar fotos tiradas nos lugares mais remotos. Lembrarei apenas alguns desses sítios tais como Uchuaia na Patagónia, a cidade mais a sul do planeta, pertencente à Argentina; a única igreja católica de Nova Delli na Índia que foi vandalizada poucos meses depois da minha visita; uma no território de Macau, quando este ainda pertencia a Portugal; outra em Quito, capital do Equador; no México, no Uruguai, nos Estados Unidos da América, no Canadá, em Toronto, na Turquia, na Grécia, em Israel, não esquecendo o Brasil, Angola, Moçambique, Guiné Bissau, S. Tomé e Príncipe, Cabo Verde e por toda a Europa, da Itália à Noruega, da Espanha à Rússia. Em todos os países do velho continente tive o gosto de encontrar Santo António na sua imagem, maior ou menor, enfeitada de flores e iluminada por velas devotas.
Por vezes é preciso dar uma ou duas voltas ao templo mas por fim lá encontro o Santo da minha devoção, do meu coração. Num lugar de destaque, ou mais arrumadinho num nicho recolhido, Santo António lá está, disposto a distribuir as graças que de Deus recebe, para os seus fiéis devotos.
Conforta-me a alma encontrar este Santo Português pelo mundo além, a velar pelos nossos irmãos, que a ele recorrem com fé, nunca ficando sem resposta. A certa altura das minhas peregrinações comecei a comprar uma imagem em cada um dos locais mas, sendo em tão grande número, acabei por desistir por falta de espaço, para as acomodar com a dignidade que mereciam.
Aida Viegas (in Santo António a Freguesia e o Padroeiro)
Havendo viajado muito, por todo o mundo, e sendo meu hábito visitar todas as igrejas católicas com que me deparo no percurso, há algo que, logo que entro, após um momento de recolhimento, procuro: a imagem de Santo António. É muito rara a igreja onde a imagem deste Santo não se encontre exposta ao culto dos fiéis. Costumo rezar junto dela e fotografá-la. Como tal poderia apresentar fotos tiradas nos lugares mais remotos. Lembrarei apenas alguns desses sítios tais como Uchuaia na Patagónia, a cidade mais a sul do planeta, pertencente à Argentina; a única igreja católica de Nova Delli na Índia que foi vandalizada poucos meses depois da minha visita; uma no território de Macau, quando este ainda pertencia a Portugal; outra em Quito, capital do Equador; no México, no Uruguai, nos Estados Unidos da América, no Canadá, em Toronto, na Turquia, na Grécia, em Israel, não esquecendo o Brasil, Angola, Moçambique, Guiné Bissau, S. Tomé e Príncipe, Cabo Verde e por toda a Europa, da Itália à Noruega, da Espanha à Rússia. Em todos os países do velho continente tive o gosto de encontrar Santo António na sua imagem, maior ou menor, enfeitada de flores e iluminada por velas devotas.
Por vezes é preciso dar uma ou duas voltas ao templo mas por fim lá encontro o Santo da minha devoção, do meu coração. Num lugar de destaque, ou mais arrumadinho num nicho recolhido, Santo António lá está, disposto a distribuir as graças que de Deus recebe, para os seus fiéis devotos.
Conforta-me a alma encontrar este Santo Português pelo mundo além, a velar pelos nossos irmãos, que a ele recorrem com fé, nunca ficando sem resposta. A certa altura das minhas peregrinações comecei a comprar uma imagem em cada um dos locais mas, sendo em tão grande número, acabei por desistir por falta de espaço, para as acomodar com a dignidade que mereciam.
Aida Viegas (in Santo António a Freguesia e o Padroeiro)
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