ALEGRE PÁSCOA FLORIDA E DOCE JEJUM E PENITÊNCIA EM TEMPO DE QUARESMA Fartos de diversões, em que todos extravasaram euforia, mascarando a vida, comendo desregradamente, após a folia do Carnaval, eis que surge a Quaresma. Com a imposição das cinzas na quarta-feira, era lembrado ao homem que” do pó veio e ao pó há-de tornar”. A partir deste dia iniciava-se, outrora, um período de reflexão e austeridade em que a Igreja convidava os seus fiéis a parar para reconsiderar a refazer corpo e alma com penitências, jejuns e abstinências. Nada de folguedos ou alegrias; era tempo de interiorização para preparar a grande festa da Páscoa. Guardava-se o preceito do jejum comendo pouco; e o da abstinência, não comendo carne todas as sextas-feiras da Quaresma. Raros eram os católicos que prevaricavam, havendo mesmo quem, durante o tempo quaresmal, nunca comesse carne. Estes preceitos traziam benefícios não só morais, pela satisfação do dever cumprido, mas também físicos pela desintoxicação q...
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A mostrar mensagens de março, 2013
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PÁSCOA FLORIDA E DOCE ANDAR À REZA - Queres ir á reza Comigo? - Talvez. A quantas amêndoas? - A dez das graúdas ou a vinte das de pinhão? - A vinte das de pinhão. - Combinado. Um aperto de mão seleva o contrato. Este convénio fazia-se uns dias antes da Páscoa e terminava ao aparecer a Aleluia. Os protagonistas, crianças, jovens e por vezes até adultos, todos os dias que se encontravam, e mal se vissem deveriam gritar para o parceiro: - Reza. Ganhava o que primeiro pronunciásse esta ordem. - Hoje ganhei-te! . Dizia um. - Hoje ganhei eu! - Diria o mesmo ou o outro, no dia seguinte. Porém só se ganhava, na realidade, no Sábado ao aparecer a Aleluia: Nesse dia os jogadores espreitavam-se um ao outro para poderem surpreender o parceiro antes de serem vistos. Havia pormenores que faziam parte da combinação prévia, entre os dois. Por exemplo; quem mandava rezar deveria estar debaixo de telha, ou ao contrário. Acontecia que o jogador que precisava de estar debaixo de telha, ...
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Santo António a Freguesia e o Padroeiro Do Dicionário Chorographico de Portugal Continental e Insular, da autoria de Américo Costa, publicado em 1943, transcrevemos algumas partes das suas páginas: 10, 11, 12, 13 e 14. A vila de Vagos, na antiga com. de Esgueira, de que foram donatários os condes de Aveiras, depois marqueses de Vagos, teve sempre uma só freguesia, da invocação de Sant’Iago Maior; foi primeiro vig. do padroado real, depois do convento de S. Marcos do Campo, da Ordem dos Jerónimos, e, mais tarde, constituiu priorado independente. Pertencia, em 1840, ao extinto conc. de Sosa. É povoação muito antiga. Nos fins da Idade Média devia ser centro de relativa importância, segundo se infere do facto de denominar-se de Vagos a porta das muralhas de Aveiro, que se abria ao sul. Além disso, ainda há pouco existia uma ponte sobre um ribeiro que desagua junto desta vila, conhecida desde tempos recuados por Ponte de Vagos. A topografia do local, por sua vez, segundo opina...
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A travessia do Rio de La Plata (continuação - Vivências e Testemunhos) Em 17 de Abril de 2005 encontrávamo-nos em Buenos Aires tendo nesse dia programada uma visita ao Uruguai. Bem cedo saímos do hotel em direcção ao porto onde entrámos num barco que levava, além de muitos carros, mil e tal passageiros. O barco ia cheio. O dia estava chuvoso mas com uma temperatura agradável. Era Outono. O Rio de La Plata é o rio mais largo do mundo na sua foz. A travessia iria ser demorada. Eu que tanto gosto de fotografar, sobretudo sendo lugares onde nunca estive, ia desconsolada, pois o estado do tempo não me permitia fazer as fotos que desejaria. Surgiu uma aberta e logo saquei da máquina mas, foi sol d...
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Romance LAURA UM GRITO NO SILÊNCIO (texto da contracapa) ─ romance extremamente envolvente e arrebatador; mas realista e profundo; ─ “acalma” a voracidade do leitor, entremeando descrições de “ circunstâncias envolventes” ou de “paragens no tempo” pela repescagem de “memórias”, em momentos empolgantes; ─ junta o “real” e o “sonho” entrecruzando-os como magia… Helena Serra Fernandes
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LAURA UM GRITO NO SILÊNCIO Eis uma recolha de retalhos de vidas, peças dispersas de um puzzle que tentámos reconstruir, junção de várias realidades, muito aquém da realidade. Denúncia da maneira como a mulher continua a ser explorada, desprezada e acusada; manietada por falsas tradições, crenças e costumes; vendida ou trocada por um dote; perseguida e tapada em certos países. Sem informação e sem voz em tantos locais, sem parceiros com quem dialogar, sem apoio social, compreensão, e independência monetária; por vezes sem o apoio das outras mulheres, por receio, despeito ou covardia. Denúncia do modo como uma grande parte da sociedade vê, trata e condena a mulher, como a humilha e castiga; como a marginaliza e aniquila. Denúncia, da vítima que afinal, todos conhecem mas poucos defendem. Redenção do pecado encarnado em Eva, e dela herdado, imputado à mulher, desde os primórdios dos tempos, que ela foi obrigada a carregar sempre sozinha, não tendo podido reparti-lo nem...
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LAURA UM GRITO NO SILÊNCIO (`é o romance que dedico a todas as mulheres) Dedicatória À Mulher, a todas as Mulheres da minha rua, da minha cidade, do meu país, do mundo. Aos Homens que as amam e são por elas amados Exortação A que a Mulher exija ser feliz junto dos seus homens: seus pais, seus irmãos, seus noivos, seus maridos, seus filhos, seus amigos. A que não desista de ocupar o seu lugar sem atropelos, nem concessões.