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A mostrar mensagens de outubro, 2012
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Partilhando fotos Avô e neto                Teatros e Entremezes               A tradição dos teatros populares vem de longe pois o povo sempre gostou de representar a vida. Este era um dos entretenimentos da época em que, nem cinema, nem televisão eram sonhados.               Apresentamos uma peça levada à cena, num palco improvisado, no lugar da Lomba por volta dos anos 1945/46.                             Teve como actores:               O avô – João Caneiro               O neto – Fernando Martins Anacleto      ...
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Partilhando fotos Santo António no Antigo Lar de Santo António de Vagos                     Centro Social e Paroquial de Santo António                Há cerca de trinta anos apareceram por estes lados, talvez a convite de alguém seu conhecido, umas senhoras, oriundas da região do Porto, que pretendendo gozar de certa tranquilidade num lugar pacato, se instalaram numa casa situada no Corgo do Seixo de Baixo, que lhes foi emprestada, por uma família emigrante na Venezuela. Ali tinham um local de descanso e um centro de oração e lá organizavam reuniões de convívio, tendo, uns tempos depois, surgido nessas reuniões a ideia de ali instalarem um lar para pessoas de alguma forma necessitadas. Assim nasceu o chamado Lar de Betânea que passou mais tarde para a casa de outra família, emigrada no Brasil. Esta meritória acção foi bem recebida, tendo surgido para além ...
(Santo António a freguesia e o Padroeiro)  Retornados As antigas províncias de Angola e de Moçambique foram apelativas para familiares e amigos dos militares, para aí mobilizados quando da guerra colonial. Muitas dessas pessoas lá ficaram a residir, durante as décadas de sessenta e setenta, e para lá transferiram muitos dos seus bens, regressando, infelizmente, em setenta e cinco, de mãos a abanar, mas dando, apesar de tudo, graças a Deus por poderem voltar, sãs e salvas. Estas pessoas fazem parte dos heróis sem glória, vítimas da desastrosa descolonização que não só, roubou aos Portugueses muitos anos de trabalho e de vida, como fez morrer à fome e na guerra, muitos africanos. Uns e outros desgraçados, por meia dúzia de tratantes. Os Portugueses arregaçaram as mangas e ressurgiram das cinzas. Na sua maioria, pessoas habituadas ao trabalho, sem apoio de praticamente ninguém, deram exemplos de uma grande união e força de vontade, num país, na época, mergulhado na confus...
Santo António a Freguesia e o Padroeiro                    (Inéditos - continuação) Curiosa é a facetada tradição da ida a Aveiro à Procissão das Cinzas, momento alto na cidade e na igreja diocesana que, como o nome indica, tinha lugar todos os anos, na quarta-feira de cinzas.               Pois era comum grande massa de povo deslocar-se a Aveiro para assistir a esta manifestação de fé e penitência.               Como os transportes eram raros e o dinheiro muito pouco, o pessoal ia a pé ou de bicicleta, logo pela manhã, regressando à tardinha.               Rapazes e raparigas partiam em ranchos e este trajecto era uma das oportunidades ideais para conversas e encontros que poderiam mais tarde resultar em namoro.   ...
INÉDITOS   (continuação ) Parece que o Ti Carramão ia ao moliço e ficava por lá dois e três dias. Quando voltava visitava a sua namorada, a Naziré Cuteta , cheio de saudades. Um dia foram a uma festa e no caminho tiveram de atravessar uma vala larga, com muita água. Como a vala era funda, o homem, num gesto de cavalheiro, resolve pegar na cachopa ao colo, para lhe facilitar a travessia.               A meio da corrente o mancebo, agarrando fortemente a musa dos seus sonhos, pergunta-lhe aflito:                Ó Naziré a tua honra está por fora ou por dentro da saia? Ai mulher! Se está por fora já te desonrei.                                       ...
( SANTO ANTÓNIO A FREGUESIA E O PADROEIRO ) Inéditos               Contou-nos alguém destas terras, pessoa que estimávamos e que já não se encontra entre nós, que tendo como familiar um homem um tanto dado à bebida e pessoa de comportamentos estranhos, aconteceu várias vezes ele chegar a casa, noite fora, já bem bebido, vindo de casa de algum amigo, ou da taberna, e numa fúria incontida, começar a andar à volta, no quarto, a subir as paredes, sempre à volta, quase até ao tecto, mantendo-se equilibrado, descendo e voltando a subir, num frenesim indescritível. Essa pessoa não sabia explicar tal fenómeno, mas afiançou-nos que presenciou várias vezes este espectáculo. Imaginem! E era pessoa de bem, nada dada a mentiras, pessoa em quem acreditávamos.               Além deste, contava-nos de outro que tratava certos males, de algumas pessoas, apenas com o tacto ...
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Partilhando fotos O Outono no lugar onde nasci