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Santo António - A Freguesia e o Padroeiro
A Freguesia é Santo António de Vagos
Capa - foto da frente da igreja de Santo António de Vagos
Autora da obra: Aida Viegas
dedicatória
Em honra de
Santo
António,
Santo da minha devoção,
e de coração aberto para
meu
marido
Fernando Martins Anacleto
e
seus irmãos,
Maria dos Anjos
Virgílio Martins Anacleto
Joaquim Martins Anacleto
Maria de Lurdes
Arminda de Jesus
todos
na Lomba nascidos;
a meus vinte sobrinhos:
Isilda,
Cândida, João Batista, Fernando, Teresa, Arcanjo,
Silvino, Rafael, Cândido Manuel
Dirce, Marcelo , Paulo
Sílvia, Aparecida, Fátima, Ana Paula,
Patrícia
Arminda, Arnaldo, Carlos
e a
todos os naturais da Freguesia de Santo António.
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PRÓLOGO
O instinto gregário do Ser Humano levou-o
desde os tempos mais remotos pelos factores mais díspares, a juntar-se em
comunidades distintas, consoante a época, o local e muitas outras causas de
vária ordem.
A
nossa sociedade, tal qual uma árvore, necessita de ter raízes fortes não
podendo prescindir delas para se manter erecta e se apresentar pujante de vida
e com bons frutos. O Homem tem absoluta necessidade de conhecer o historial daqueles
de quem descende para se sentir alguém no meio da multidão, ter a sua identidade,
a sua vida própria, o seu lugar único, numa sociedade que é de todos, e de cada
um, e onde todos devem estar empenhados.
Saber
de onde viemos dá-nos personalidade e segurança. Conhecer a evolução que teve,
ao longo dos anos, a comunidade onde a nossa vida se desenvolve, estimula-nos a
podermos fazer a escolha do caminho que pretendemos seguir e a recolher
experiências dos que nos precederam, de modo a usufruir delas no presente, com
vista a melhorar o futuro.
É
nosso objectivo falar de Santo António, o Padroeiro desta freguesia; lembrar um
pouco da sua edificante história de vida, dos seus feitos miraculosos e da
devoção que lhe têm tantos milhões de pessoas por esse mundo além, desde que
ele se começou a manifestar como intercessor poderoso junto de Deus: Santo
António, um Santo Português que pelo seu exemplo de vida se tornou universal. Esse Homem sabedor que se dedicou a estudar
e a ajudar todos os que dele necessitavam, abdicando dos bens terrenos e dos
títulos de nobreza, é um belo exemplo para todos nós que, obcecados num mundo
de consumismo, dedicamos pouco do nosso tempo a assuntos, bem mais importantes que
o Ter: os assuntos do espírito que
nos reportam ao Ser.
Foi
esse grande Português que os habitantes destas terras elegeram como protector e
Padroeiro, desde longa data. Não obstante noutros tempos ter sido aqui
festejado S. Tomé, cuja imagem ainda existe na igreja local, (sendo antes a
festa em sua honra a 25 de Julho) Santo António foi desde sempre o Santo de
maior devoção deste povo. A última festa de S. Tomé teve lugar no ano de 1967.
Num processo de evolução natural, foi decidido pelo povo que Santo António passaria
a ser seu Padroeiro oficial e festejá-lo-iam, em lugar de S. Tomé no fim-de-semana
mais próximo do dia 13 de Junho. Também foi acordado dar o nome de Santo
António à paróquia então já existente e à futura freguesia.
Evocando marcos remotos da
história da freguesia de Santo António e seu Padroeiro apresentamos dados que
compilámos com prazer e dos quais deixamos registo para conhecimento dos
presentes e vindouros.
No quadro a preto e branco da
memória colectiva de um povo, estes dados serão umas simples pinceladas de cor
contra o rodar inexorável do tempo que, de outra forma, insistiria em dispersá-la
e esbatê-la extinguindo-a a pouco e pouco.
A experiência mostra-nos que a
vida, olhada à distância, tem outro colorido e dá a quem se detiver a ponderar
um valor real dos esforços dispendidos, dos obstáculos vencidos e de quanto o Homem
é e será sempre capaz de nos surpreender com a sua força criativa e inovadora.
Aida
Viegas

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