SANTA TERESA DE CALCUTÁ Viveste, Irmã de Cristo, Mãe dos pobres Sem faustos, sem honras e sem ruídos; Não entre ricos, poderosos, nobres Mas junto dos doentes, desvalidos. Como viveste humilde e decidida Assim também, agora foste embora. Mansa, serena chegou tua hora Esta hora saudosa da partida. Lição de valentia, assaz serena Ficar-nos-á p’ra sempre na lembrança Mais forte do que a pena é a esperança Doce bonança entre a dor terrena. Viveste amando todos, sem cessar Nunca escolhendo o alvo desse amor. Em cada pobre que ias ajudar Amavas sem reservas o Senhor. Choro-te? Oh! Quem sou p’ra te chorar?... Hei-de alegrar-me! Vais pró Paraíso! No Além, com os Anjos a cantar Espera por mim no dia do Juízo. Aida Viegas 8 de Setembro de 1997