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A mostrar mensagens de abril, 2013
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Partilhando fotos de novo O Santo do meu coração       Santo António
TERTÚLIA DO FIM DO SÉCULO   AMULHER PORTUGUESA NA GUERRA E NAS FORÇAS ARMADAS   O LADO FEMININO DA GUERRA DO ULTRAMAR Lisboa, 20 de Março de 2013                       Palácio da Independência            Foi com muito prazer que participei na obra “A Mulher Português Guerra e nas Forças Armadas”.           Hoje desloquei-me, expressamente de Aveiro aqui, para dar o meu testemunho como mulher de um combatente, mulher que o acompanhou no local de conflito, na guerra do Ultramar. Começo por declarar que a guerra, para mim, foi e será um dos grandes flagelos da humanidade. Sou contra todas as guerras.           Penso que se as mulheres estivessem em maior numero nos lugares de decisão não haveria tant...
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ALEGRE PÁSCOA FLORIDA E DOCE LEVAR O FOLAR O cheiro a alecrim vinha já desde o Domingo de Ramos. O raminho benzido no final da procissão, lá estava pendurado na parede do corredor exalando suave perfume. De Quinta-Feira Santa a segunda-feira de Páscoa, quase nada se fazia nos campos; em casa, porém, a azáfama era grande. Era esta a altura ideal para se proceder à limpeza geral da casa e das suas zonas envolventes. Muitas visitas iriam chegar nos próximos dias e para as receber era preciso estar tudo limpo, florido e asseado. No dia de Páscoa as aldeias resplandeciam. Abria-se a porta da sala e as pessoas de roupas novas e alma lavada irmanavam-se com a natureza engrinaldada de flores e recoberta dos tenros verdes da Primavera. Ao perfume das flores e ervas de cheiro vinha juntar-se o cheirinho a folar, às amêndoas e à chanfana acabadinha de sair do forno... Outrora a Aleluia era anunciada pelo repicar dos sinos e o estrelejar dos foguetes, às dez horas d...
ALEGRE PÁSCOA FLORIDA E DOCE A QUEIMA DO JUDAS A queima do Judas, costume pagão, era praticada em vários lugares do nosso concelho. Parece que o último reduto foi Águas Boas, onde ainda há poucos anos tal tradição mobilizava muitos adeptos e juntava grande número de curiosos. Consta que o que pôs termo à brincadeira foi um certo abuso nos ditos que no momento eram proferidos, vindo estes a tornar-se demasiado contundentes, facto que deu origem a graves desavenças. Este costume, como muitos outros, começou com objectivos moralistas e acabou pelo facto de ter descambado precisamente para o lado oposto. O ritual era iniciado com um cortejo no qual vinha incorporado o Judas com o saco das moedas, várias carpideiras chorando e muitos populares. Chegados ao local onde deveria dar-se o enforcamento, geralmente no largo principal, o traidor em sinal de desespero arremessava ao chão com raiva, o saco das moedas e, de seguida, era pendurado por uma corda numa das árvores; por...